sábado, 21 de maio de 2011

Desabafo da miséria

Um na multidão;
sou apenas mais um em um milhão.
Nas ruas em que ando;
Todos estão me desafiando.

Cai aqui outra vez;
Mais uma vez na cilada do burguês.
Ele vive a me acorrentar;
Sempre me impedindo do holocausto do dinheiro escapar.

Como se não bastasse a frieza.
Nem comida agora tenho na mesa.
Cadê você agora?
Deixou-me na mão como sempre nesta hora!

Destino cruel ou realidade social?
Tempo eu teria pra pensar se não tivesse pelas ruas caçando um real.
Vou-me embora sem me despedir;
Afinal de contas vocês nunca notam que estou aqui.

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